Transpiro e piro.
Na cadeira, um giro.
Suo. Sento. Não crio.
Não dou um pio.
Não estou no cio.
Nem um clique, nem um tique.
Olho o livro e me livro.
No cérebro, um crivo.
Um arrepio!
Nos olhos, um cílio,
Nas mãos, uma farpa.
Nas costas, a dor...
O verso escapa.
E vem pra chapa!
Queimo, frito,
Dou um grito.
Dou a cara a tapa.
Um sanduíche!
Uma olhada por cima.
Vixe!
Como os versos,
Mastigo a papa.
Mas nada me anima.
Nem o amor, nem o arco-íris,
nem o anão ou a fada...
E quando não vem a rima,
decreto:
Ou nasce um poema,
ou não nasce nada!
2 comentários:
E nasceu mesmo um poema. Despretencioso, mas não sem mensagem.
Ótimas palavras, Leandro.
Um abraço
Obrigado Paul. =)
Sempre prestigiando meu pobre blog! hehe
Valeu! o/
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